Flores e Espinhos
Flores e espinhos
Quisera eu
recuperar em minha memória
aquele
momento perdido que se foi,
acontecimentos
mudam o rumo do tempo,
que
conspiram contra de forma confusa
num devaneio
mental,
algo se
perdeu entre flores e espinhos,
flores e
flora perfumada,
esmago entre
meus dedos,
sinto o
veludo das pétalas e as
pontas
finas, duras e cortantes,
perfume
mistura com sangue e dor,
aquele
horizonte que vislumbrava,
tornou-se
opaco não mais ofuscante
aos meus
olhos castanhos cor da terra,
Em vez da
brisa, respiro a poeira
do universo
que cega meus olhos,
que faz
gotejar nessa areia quente
lágrimas
misturadas ao sangue eterno.
5 comentários
Profundo....
ResponderExcluirAgradeço a leitura amigo(a) e pelo comentário. Espero que prestigie os próximos poemas, que prometo já para a próxima semana.
Excluirparece a leitura da mente e alma de alguns, amo seus poemas, é um lirismo que sangra, que vasculha profundamente a essência plurissignificativa do eu subjetivo, não há quem não se identifique.
ResponderExcluirThedra, lendo seu comentário fico confuso de quem é o poeta nessa história... Beijos doces.
ExcluirVc, eu sou quem admira...rss. Beijo.
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