Flores e Espinhos

by - domingo, junho 09, 2013


Flores e espinhos


Quisera eu recuperar em minha memória

aquele momento perdido que se foi,

acontecimentos mudam o rumo do tempo,

que conspiram contra de forma confusa

num devaneio mental,


algo se perdeu entre flores e espinhos,

flores e flora perfumada,

esmago entre meus dedos,

sinto o veludo das pétalas e as

pontas finas, duras e cortantes,


perfume mistura com sangue e dor,

aquele horizonte que vislumbrava,

tornou-se opaco não mais ofuscante

aos meus olhos castanhos cor da terra,
 

Em vez da brisa, respiro a poeira

do universo que cega meus olhos,

que faz gotejar nessa areia quente

lágrimas misturadas ao sangue eterno.

Cerberus Messing

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5 comentários

  1. Respostas
    1. Agradeço a leitura amigo(a) e pelo comentário. Espero que prestigie os próximos poemas, que prometo já para a próxima semana.

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  2. parece a leitura da mente e alma de alguns, amo seus poemas, é um lirismo que sangra, que vasculha profundamente a essência plurissignificativa do eu subjetivo, não há quem não se identifique.

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    1. Thedra, lendo seu comentário fico confuso de quem é o poeta nessa história... Beijos doces.

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